A Escola Municipal Padre Aldo Coppola, de Ibipitanga, no sudoeste baiano, está entre as 20 experiências educacionais selecionadas na primeira edição do Selo Petronilha de educação antirracista. O reconhecimento foi concedido pelo Ministério da Educação (MEC) pelos projetos CoppolaCast (podcast criado pelos alunos) e a Feira Cultural Quilombola.

Na quinta-feira (6), o MEC, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), lançou o Catálogo de Iniciativas Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva. A publicação reúne as experiências educacionais que fortalecem a equidade racial, valorizam culturas afro-brasileiras e quilombolas e mantêm vivo o legado da professora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva.

O Selo Petronilha foi criado em homenagem à pesquisadora e referência nacional e internacional na defesa da igualdade racial, Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva. A iniciativa reconhece experiências de redes de ensino comprometidas com a equidade e com a valorização das culturas afro-brasileiras e quilombolas.

Na região Nordeste, apenas seis ações foram premiadas com o Selo Petronilha, sendo que na Bahia apenas dois projetos receberam o reconhecimento: um em Ibipitanga e outro no município de Jequié.

A educação antirracista é considerada uma das forças mais transformadoras da escola, e o reconhecimento da escola de Ibipitanga demonstra o compromisso do município com práticas pedagógicas inclusivas e de valorização da diversidade cultural brasileira.

Por Malú Oliveira, com informações do MEC.